Excessivamente

Excesso: s.m. Quantidade a mais, o que excede os limites ordinários...

Hoje decidi fazer a contagem dos acontecimentos de 2009, no caso, os meus.

2009 foi conturbado para mim, fui feliz, sofri, fui feliz como nunca, fui feliz como não imaginava ser antes e durante desse nunca, sofri mais... Enchi minha vida de expectativas, fiz promessas que não cumpri, senti raiva, tentei proteger, desisti, superei, me senti mãe... E descobri em mim um amor profundo, intenso, maduro! Fiz meus 18 anos, senti mais ansiedade por isso... Senti-me enojada pelos fatos tristes que vieram, senti-me cansada de tanto ouvir falar em Michael Jackson, A Fazenda, e tudo mais... Enfim, nisso o ano passou, e nesse que entra... Quer saber? Quero sentir tudo de novo, não estou com medo de sofrer, de dar minha cara a tapa, de arriscar e tentar (mais uma vez) ser feliz como nunca, nessa loucura que é a vida, eu quero mais é viver... Viver comigo, viver com eles, com vocês. 2010, tem faculdade, tem trabalho, tem tudo para mim, e desejo tudo para vocês também!
Espero que 2010 traga tudo para todos, mundialmente falando, e que no final dele, possamos dizer: - Deu tudo certo!!

Para brindar, está aí a letra da música Tudo novo de novo, de Paulinho Moska:

" Vamos começar
Colocando um ponto final
Pelo menos já é um sinal
De que tudo na vida tem fim

Vamos acordar
Hoje tem um sol diferente no céu
Gargalhando no seu carrossel
Gritando nada é tão triste assim

É tudo novo de novo
Vamos nos jogar onde já caímos
Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos

Vamos celebrar
Nossa própria maneira de ser
Essa luz que acabou de nascer
Quando aquela de trás apagou

E vamos terminar
Inventando uma nova canção
Nem que seja uma outra versão
Pra tentar entender que acabou

Mas é tudo novo de novo
Vamos nos jogar onde já caímos
Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos"
Feliz 2010 para todos nós!

Bom, eu sinceramente não entendo essa "comercialização" do Natal e por isso, acabo por não dar muita importância, mas enfim...

Me sentiria bem em desejar um feliz natal à todos os visitantes e pouco seguidores, muito sossego neste dia mega agitado!

Até mais

Bom, há muito não venho aqui não é? Tenho andado sem inspiração geral, e também quase não tenho lido ou visto jornal, por um motivo simples... Estou querendo tampar o sol com a peneira, assumo... Por que? Já viram quantas desgraças andam acontecendo? A idosa de 98 que matou a outra no asilo, o padrasto que encheu seu enteado de 2 anos de agulhas (mais precisamente, 50 delas), as chuvas torrenciais que matam mais e mais a cada dia. E eu, “envelhecendo”, não tenho mais estômago para isso. Prefiro, ultimamente, falar sobre coisas superficiais... Ou nem tanto, para mim...

Terminei de ler ontem o livro Marley & eu, e me encantei mais uma vez com a história desse cãozinho sapeca e famoso. Decidi escrever sobre eles hoje, os cães.
Eu tenho o meu mascote, quer dizer, nós (família) temos. Seu nome é Bernardo. O adotamos quando ele tinha acabado de nascer, pois a mãe o havia rejeitado. Nós estávamos a procura de um “segurança” para nossa nova casa, para qual iríamos nos mudar dali a um mês... Nisso conhecemos os filhotes, um mais lindo que o outro... Só que aquele (AQUELE) tinha uma cara de bobão que não podemos resistir... Tinha uma magia no olhar, e naquele momento, escolhemos o cara que ia ser nossa alegria, nossa maior paz!
Ele dormia numa caixinha de papelão, com uns ursinhos fofos, mas simplesmente não era o suficiente para ele... E durante vários dias o fiz dormir, ninando e cantando para ele... Muitas vezes até 4:00 da manhã nessa tentativa! Nunca imaginei que aquela minha atitude o faria virar um cachorro mimado e idiota. Naqueles dias, destruí nosso “segurança” e o tornei um grande pamonha que tem medo de fogos!
Nosso quintal é bem grande, e nosso filhote aproveitou bastante esse espaço. Aprendeu a odiar rolinhas, e com isso, aprendeu a caçá-las. Aprendeu a odiar pipas, e com isso, tentar caçá-las. Aprendeu a fugir de casa... E com isso... Por várias foi atrás de um de nós por metros de distância, atrasando nossos compromissos. Subia na cama, principalmente nas épocas de chuva (nem preciso mencionar o que acontecia). Roubava sapatos para deitar neles, roupas para deitar nelas... Sempre um pestinha, contudo, esteve comigo em momentos de solidão e perda, mostrando que o amor que ele sentia era magnífico comparado com qualquer outro, e com o tempo fomos vendo que sua maior vontade era estar perto de nós, e hoje, temos consciência de seu extremo carinho, confiança e lealdade. Minha beldade canina é na verdade um príncipe reencarnado em forma de vira-lata, com suas orelhas esvoaçantes, seu jeito desastrado e seu amor incondicional. Atualmente ele é cismado com moscas minúsculas, tenta pegá-las de todo o jeito, parecendo um perturbado mental vendo espíritos, também tenta caçar trovões e isso é até meio embaraçoso de falar. Mas é um verdadeiro anjo, protetor, nobre e lindo. É sincero, é fiel, é pacífico. Está com seus 4 aninhos, e esperava muito que ele estivesse aqui com sua paz para toda a eternidade, mas sei que não será desse jeito e isso me enlouquece. Sei que viverá por no máximo mais 10 anos, sei que não deveria ser tão marcante, mas ele é. È doce, pateta e moleque. Meu bebê, meu Bernardo, meu anjo negro.


Há como ser superficial quando algo te marca tanto? Claro que não!